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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A melhor receita para formar leitores

Postado por Priscila

Algumas atividades simples, aplicadas já nas primeiras séries, ajudam as crianças a interpretar sozinhas textos de todas as disciplinas
Karine Basílio/Assistente Du Talfor
Formar leitores é uma tarefa que começa cedo e deve continuar sempre. Na edição passada, ESCOLA já mostrou (na reportagem "Bons leitores são bons alunos em qualquer disciplina") que o desenvolvimento da leitura e da escrita não pode ser feito apenas pelo professor de Língua Portuguesa. A tarefa é responsabilidade de todas as áreas, porque cada uma tem textos com características específicas. Mas como deve agir o professor de 1ª a 4ª série, que leciona todas as matérias? E o especialista, que apresenta aos alunos os textos mais específicos de cada área? A recomendação é a mesma para os dois: colocar a garotada em contato com diferentes tipos de texto. Quanto mais cedo a turma começa a conviver com uma variedade de estilos, gêneros e assuntos, mais autonomia de leitura ganha. Por isso, não é necessário esperar a 5ª série, quando a garotada vai ter vários professores, para desenvolver em classe atividades de leitura com textos científicos, por exemplo.
Alunos podem enfrentar textos considerados difíceis
Uma criança tem autonomia de leitura quando enfrenta - e não contorna - as dificuldades naturais de compreensão diante de um texto. "O pior que o professor pode fazer quando a classe considera uma leitura complicada é deixá-la de lado e tentar resolver o assunto na base da saliva e do giz", diz Maria José Nóbrega, consultora de língua portuguesa, de São Paulo. "Fazendo isso, ele constrói uma armadilha, porque só aprofunda as barreiras que o aluno já tem."
Se os estudantes não entendem um texto, o professor pode lê-lo com eles, esclarecer as dúvidas e mostrar como fazer relações que permitam a compreensão. Se, mesmo assim, a classe achar complicado, não há problema em recorrer a um texto mais simples. "Ele vai funcionar como trampolim para leituras mais complexas", diz Maria José.
E o texto que a turma achou difícil? Ele deve ser retomado mais adiante. É preciso "forçar" um pouco para que o estudante se acostume a diferentes modos de escrever e até goste dessas novidades. Maria José cita as três principais estratégias para ajudar a compreender bem um texto: localizar informações, estabelecer relações (entre diferentes trechos do texto, por exemplo) e fazer inferências (como deduzir o sentido de palavras desconhecidas e destacar ironias ou pressuposições do autor).
O que é preciso para desenvolver a leitura
Como trabalhar a compreensão de textos específicos de cada disciplina com uma classe que não tem familiaridade com o vocabulário e os conceitos da área? Primeiro é preciso saber até que ponto os alunos dominam um texto sozinhos. É importante avaliar ainda o que eles já sabem sobre o tema.
Terminado esse trabalho de observação, você está pronto para conversar com a classe sobre as expectativas em relação ao trabalho de leitura. A turma deve saber previamente o objetivo do texto - se pretende entreter, informar, descrever etc. Isso é fundamental para facilitar a compreensão. Uma recomendação valiosa para as crianças: avaliar sempre se estão acompanhando o texto ou perderam o fio da meada. Maria José faz um último alerta: não há uma única interpretação. "O professor não pode esperar que os alunos compreendam o mesmo que ele. A turma deve aprender a tirar as próprias conclusões."
Escola começa leitura de Ciências na 2ª série
Na Escola de Educação Infantil e Ensino Fundamental Embaixador Assis Chateaubriand, em Osasco (SP), ligada à Fundação Bradesco, os professores desenvolvem um projeto com muita troca de informação para aperfeiçoar a leitura nas turmas de 2ª a 4ª série. Já na 2ª série começa o contato com textos de divulgação científica, tirados (e, se necessário, adaptados) de revistas, livros ou enciclopédias. Após a leitura, alguns esclarecimentos e discussões, os estudantes preenchem esquemas montados pelos professores em que identificam o assunto principal do texto e o modo como ele é organizado.
Esses esquemas se tornam mais complexos nas séries seguintes. Aos poucos, a esquematização do texto vai ficando por conta dos próprios estudantes, que passam a definir o tema principal e seus desdobramentos.
Finalmente na 4ª série, os resumos são trabalhados. "Os alunos usam para isso a experiência da esquematização - não para resumir o texto por partes, mas para compreender sua lógica e reescrevê-lo de modo sintético", explica Sílvia Juhas, supervisora pedagógica da Fundação Bradesco.
Durante as três séries, o professor sugere e acompanha procedimentos de leitura, como sublinhar o texto e fazer anotações nas margens. "Vamos discutindo hábitos de estudo", diz a professora Ivani Ferreira de Oliveira, da 3ª série. Ela ajuda os alunos a construir os esquemas, organizar bancos de palavras que antes desconheciam e fazer pesquisas. Depois, pede para eles pesquisarem outros meios de compreender um texto, como elaborar perguntas e organizar esquemas, e incentiva cada um a escolher os que prefere. A resposta vem rapidamente: já no segundo bimestre, a turma produz os primeiros artigos sobre ciência
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Índice da edição 181 - abr/2005

Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro

Postado por Jaciane

Assista este vídeo e observe o fundo musical e a mensagem trazida, é muito importante para nós o aprender.
Inclusive tenho gostado muito deste curso, ele tem nos incentivado à práticas que não estávamos acostumadas, como por exemplo a pesquisa cotidiana.
Todos os dias tenho o prazer de pesquisar e levar novidades aos meus alunos.
 

Vida e Educação. - Vídeo

Postado por Pollyanna

Este é um lindo vídeo onde podemos refletir sobre nossa educação.
Beijos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A escola é chata!

Um vídeo que mostra um pouquinho sobre a escola.

Clique abaixo, beijos

A escola é chata

Postado por Monicléia

Vídeo Aprendre a aprendrer

É um vídeo maravilhoso, onde podemos refletir muito sobre várias coisas. Espero que gostem!!!

Clique  abaixo:

Aprendendo a aprender - Youtube

Beijos

Uisliene

Uma entrevista sobre o ensino da Matemática

Postado por Welington Machado - sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Uma entrevista sobre o ensino da Matemática
                Os jornais publicaram recentemente notícias de um estudo feito pelo MEC, sendo o qual o ensino de Matemática nas escolas brasileiras foi o que pior desempenho teve entre todas as matérias do currículo normal nos últimos anos.
                Por conta disso, selecionei alguns trechos de uma entrevista dada pelo professor Elon Lajes Lima ao Jornal do Brasil e à TV Educativa do Rio de Janeiro. Achei muito interessante a entrevista pois o professor Elon aborda não só os problemas envolvendo as dificuldades no ensino de Matemática mas também os aspectos gerais do ensino em todas as disciplinas. A seguir, as opiniões do professor.
                P. são as perguntas feitas e R. são as respostas dadas.
                P. Por que o ensino da Matemática vai tão mal?
                R. Todo o ensino vai mal.
                P. Mas o da Matemática vai pior.
                R. Entre muitas coisas más, uma delas é sempre pior do que as outras. Existem vários motivos para o baixo desempenho dos alunos em Matemática.
                P. Um dos motivos da Matemática ir  pior seria o fato dela ser mais difícil?
                R. Não. Qualquer criança cuja capacidade mental lhe permita aprender a ler e escrever é também capaz de aprender a Matemática que se ensina nas séries iniciais e finais do ensino fundamental.
                P. Então, todo jovem normal é, em princípio, capaz de aprender toda a Matemática que deve ser ensinada até a 8a série (9o ano)?
                R. Absolutamente sim. Sem dúvida.
                P. E isso de fato acontece?
                R. No Brasil não. Noutros países (como, por exemplo, o Japão), sim.
                P. Isso quer dizer que os jovens desses países são mais inteligentes do que os nossos?
                R. De maneira nenhuma. Nem mais nem menos. Há, por exemplo, brasileiros de descendência japonesa em número suficiente para vermos que não é assim.
                P. Você disse que são vários os motivos para o baixo rendimento no ensino da Matemática. Quais são eles?
                R. Antes disso, eu havia dito que todo o ensino vai mal. Por isso acho melhor começar por aí. Os países ricos, aqueles onde o povo tem uma vida mais confortável, são precisamente aqueles em que as pessoas têm acesso a uma educação de melhor qualidade. Isso significa escolas bem equipadas e professores competentes. Esse quadro resulta da conscientização, arraigada na cultura nacional, de que a educação, além de ser a única porta para o bem-estar, é um direito do cidadão e um dever do Estado.
                P. Como poderíamos esperar professores competentes no Brasil, com salários tão baixos?
                R.  Os salários dos professores brasileiros que atuam no ensino fundamental e médio são simplesmente vergonhosos, humilhantes. Por isso as escolas têm tanta dificuldade para recrutar professores capazes e os cursos de licenciatura estão vazios. Entretanto, os baixos salários não são, em si, a causa primordial do problema. São antes uma conseqüência de não ter o nosso povo a noção exata do valor da educação e daí seus representantes eleitos padecerem do mesmo mal. Se houvesse entre nós a conscientização a que me referi acima, haveria o reconhecimento da importância dos professores e isso se refletiria nos seus salários, como ocorre nos países civilizados.
                P. Podemos agora focalizar a Matemática?
                R. Sim. Ao contrário das demais matérias que se estudam na escola, que se referem a objetos e situações concretas, a Matemática trata de noções e verdades de natureza abstrata. A afirmação 2 x 5 = 10 tanto se aplica aos dedos de duas mãos quanto aos jogadores que disputam um jogo de basquete. A generalidade com que valem as proposições matemáticas exige precisão, proíbe ambiguidades e por isso requer mais concentração e cuidado por parte do estudante. Por outro lado, o exercício dessas virtudes durante os anos de escola ajuda a formar hábitos que serão úteis no futuro. A perseverança, a dedicação e a ordem no trabalho são qualidades indispensáveis para o estudo da Matemática. Note-se que não se trata de talentos e que não se nasce dotado delas.

                P. Então, afinal de contas, a Matemática é mais difícil.
                R.  Se o fato de exigir empenho, atenção e ordem significasse ser mais difícil, a resposta seria sim. As ideias e regras matemáticas no nível que estamos considerando são, porém, todas extremamente simples e claras, bem mais simples e claras, por exemplo, do que as regras da crase ou mesmo do que a lei do impedimento no futebol. Aqui já vão dois dos motivos que você me pediu para o mau resultado no ensino da Matemática e também de todas as outras matérias: pouca dedicação aos estudos por parte dos alunos (e da sociedade que os cerca, a começar pela própria família) e despreparo dos seus professores nas escolas que frequenta.

                P. Ainda há outros?
                R. O conhecimento matemático é, por natureza, encadeado e cumulativo. Um aluno pode, por exemplo, saber praticamente tudo sobre a proclamação da república brasileira e ignorar completamente as capitanias hereditárias. Mas não será capaz de estudar Trigonometria se não conhecer os fundamentos da Álgebra, nem entenderá essa última se não conhecer as operações aritméticas, etc.
                P. Aos  poucos você vai revelando os motivos para o pouco êxito no ensino da Matemática: em primeiro lugar, o sentimento de que a educação é o caminho para o bem-estar não é suficientemente forte no espírito do nosso povo. Esse é o motivo fundamental, no seu entendimento. Os demais são: 1o) A Matemática, por ser exata, requer atenção, cuidado e ordem. 2o) O conhecimento matemático é cumulativo, cada passo precisa dos anteriores. 3o) Raramente a Matemática é bem ensinada. Você tem alguma proposta para melhorar esse estado de coisas?
                R. Quanto ao motivo primordial, ele tem muito a ver com o amor-próprio nacional. Exemplos mais recentes de ressurgimento das cinzas com base na educação podem ser vistos no Japão e na Coreia. No nosso caso, que se pode fazer? Talvez gritarmos bem alto: “Brasileiros, criem vergonha na cara!”.
                Finalmente, quanto ao ensino, não há mistério nem milagre. O bom professor é aquele que vibra com a matéria que ensina, conhece muito bem o assunto e tem um desejo autêntico de transmitir esse conhecimento, portanto se interessa pelas dificuldades de seus alunos e procura colocar-se no lugar deles, entender seus problemas e ajudar a resolvê-los. Não há fórmulas mágicas para ensinar Matemática ou qualquer outra disciplina. Não há caminhos reais, como Euclides já dizia a Ptolomeu. A única saída é o esforço honesto e o trabalho persistente. Não só para aprender Matemática, mas para tudo na vida.
                Essas são, em resumo, minhas opiniões.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MÁQUINA DE FAZER QUADRINHOS

Pessoal, estou repostando este, pois o outro foi deletado.
É um site onde vc se cadastra e tem as opções de montar quadrinhos com o pessoal da Turma da Mônica, é muito interessante, pois dá para trabalhar com todas as áreas.
Espero que façam muito proveito deste site. beijos

   Máquina de fazer quadrinhos   

Kênia

domingo, 10 de outubro de 2010

Homenagem ao professor


postado por: ELAINE LIMA
Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o
aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela
aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e
original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés...

Autor: (Desconhecido)